quinta-feira, agosto 28, 2008


Um beijo.
Não podia ter pedido melhor. Não tens noção do quanto significam os teus beijos. Tão angelicais, tão puros, tão voluptuosos.
Continuas a beijar-me. Por favor, não pares. Se me queres completamente entregue, então mantém os teus lábios encostados aos meus.

Meu nirvana, minha onda espiritual, meu Zen. Se isto é o paraíso, não me largues e beija-me. Possuí-me se é este o crescente desejo que ambos sentimos.
Abraça-me. Abraça-me e não me largues. A segurança que me transmites é inigualável. Tudo em ti transpira sensualidade e volúpia.

Beijas-me o pescoço. Levas-me ao êxtase. Garanto-te que nunca senti nada assim. Prometeste que me levarias às nuvens. Não mentiste.

Minha luz divina, meu demónio do prazer. Não me largues. Começas a despir-me, à medida que as tuas mãos passeiam pelo meu peito. Começas a beijá-lo em direcção à fonte do prazer. Deixo-me levar.

Estás a transpirar. Consigo sentir os nossos dois corpos suados, colados um no outro. Gemes de prazer e mesmo assim não me queres largar. Com as tuas pernas entrelaçadas sobre a minha anca, puxas-me para mais junto de ti.

Entramos os dois no êxtase. Volto a beijar-te, desta vez na base do teu pescoço.
Sinto o sabor salgado da tua pele. Mordo-te o pescoço, qual vampiro e voltas a gemer. Empurras a minha cabeça na direcção do teu pescoço. Sei que não queres que pare de te morder. Decides ser tu a comandar o prazer no meu corpo e colocas-te sobre mim.

Atingimos o clímax juntos. Fechamos os dois os olhos, a saborear o momento.
Digo-te que te amo ao ouvido. Sorris e abraças-me com força. Murmuras que também me amas.

Adormecemos abraçados, com os nossos dois corações a baterem ao mesmo ritmo, seguindo um compasso igual.